Ex-funcionário da SEC apoia abordagem da agência em relação à regulamentação do setor
A tese de que a SEC “controla a indústria de criptografia por meio da aplicação” está errada, porque é assim que funciona a regulamentação de valores mobiliários. Isto foi afirmado por John Reed Stark, ex-chefe do Office of Internet Law Enforcement.
Reed Stark lembrou que críticas semelhantes à SEC foram feitas em 1998. Naquela época, ela também apontou regras “vagas” que formavam barreiras ao crescimento da indústria.
Em 2022, a Comissão abriu 30 casos relacionados a criptomoedas.
O número representou quase um quarto do total de ações de fiscalização do regulador no ano – 127 casos.
Segundo o ex-funcionário, a SEC não perdeu um único caso nesses processos. A agência como um todo não procura ser excessivamente zelosa, orienta-se pela lei e não é tendenciosa.
Nos comentários ao artigo, Timothy Cradle, diretor de assuntos regulatórios do Blockchain Intelligence Group, perguntou a Reed Stark se regras claras seriam, em última análise, uma política melhor do que a regulamentação por meio de aplicação. Ele sugeriu que as agências esclarecessem que seus requisitos se aplicam às criptomoedas.
O ex-membro do conselho consultivo da PA Blockchain Coalition, Chris Hayes, enfatizou que “uma solução razoável seria a SEC esclarecer os casos em que os ativos digitais não podem ser registrados devido à natureza do blockchain”.
Anteriormente, a Cornerstone Research sugeriu que a supervisão da indústria criptográfica continuará a ser uma prioridade para a Comissão sob a liderança de Gary Gensler. Lembraram que a agência quase duplicou o tamanho da unidade relevante em maio.
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